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]]>Todos que já observaram um diabético mal controlado passando por uma amputação, evoluindo para um quadro de demência/Alzheimer, entende que essa não é uma doença qualquer.
Para aqueles que nunca acompanharam um diabético, é importante ressaltar que essa doença é realmente muito impactante na saúde, porque afeta absolutamente todos os órgãos e sistemas do corpo podendo resultar em obesidade, hipertensão arterial, síndrome metabólica, fígado gorduroso, cirrose hepática, aterosclerose, infarto, AVC, demência, disfunção erétil e a lista não para por aí.
Desse modo, fica fácil te convencer sobre a importância dessa doença na saúde humana e na economia mundial. Inclusive, o DM2 integra o famoso estudo denominado Global Burden of Disease (GBD), no qual, são compilados os dados das doenças que mais matam e que causam o maior custo para os sistemas de saúde de todos os países do mundo. Dados comparativos entre 1990 e 2019, publicados no GBD de 2020, demonstram que no mundo todo, para todas as idades, o DM2 representava em 1990 a 14ª causa de risco e mortalidade na população mundial e, em 2019, pulou para a 3ª colocação.
Alguns de vocês podem dizer: “Tudo bem! É só tomar os remédios corretamente e vou viver sem esse problema.”
Mas aí que nos enganamos: o portador da DM2 não tem falta de uma determinada fórmula química (remédio) mas, sim, excesso de um nutriente: a glicose!
A resposta é simples e a grande maioria das pessoas fica triste em escutar: Dieta!
Isso mesmo, se a pessoa tem uma condição que a leva a não metabolizar adequadamente os carboidratos da dieta, a melhor, mais efetiva, mais barata intervenção é a dieta. Uma dieta com restrição de carboidratos e, até mesmo, a prática regular do jejum intermitente resultam melhora e até mesmo a reversão dessa doença. É simples, porém trabalhoso.
Obviamente a atividade física, sono adequado, manejo do estresse e sempre que necessário, o uso de medicamentos são fundamentais. Mas nesse post venho advogar sobre a dieta.
Quando uma pessoa consome carboidratos de forma excessiva, seu pâncreas precisa produzir muita insulina. A insulina é a responsável por fazer com que a glicose entre na célula para ser utilizada na produção de energia (ATP) .
É uma questão matemática: quanto mais açúcar é consumido na dieta, mais insulina é produzida. E quanto mais insulina, mais sobrecarregado fica nosso pâncreas que, com o tempo, resulta na incapacidade de produzir a insulina na mesma velocidade e quantidade.
É por isso que algumas pessoas com o avançar da doença precisam usar insulina injetável. E pior, quando o pâncreas aumenta a produção de insulina, as células do corpo são “bombardeadas” por esse estímulo de forma tão intensa, que acabam desenvolvendo resistência à ação da insulina, que o que chamamos de resistência insulínica ou pré diabetes.
A partir desse ponto, a insulina não é mais tão eficiente em fazer o transporte da glicose do sangue para dentro da célula.
O resultado é um ciclo vicioso: a glicose no sangue aumenta cada vez mais e o pâncreas, coitado, precisa trabalhar mais para liberar insulina.
Por último e talvez o mais importante, preciso informar que a resistência insulínica é a raiz de muitos dos males da saúde da humanidade.
Os pacientes que apresentam resistência insulínica (RI) têm uma disposição maior a desenvolver hipertensão arterial. Isso ocorre porque a RI reduz a produção de uma substância chama Óxido Nítrico, um importante redutor da pressão arterial.
Quando um indivíduo é diagnosticado com hipertensão arterial, seu risco de desenvolver aterosclerose (calcificação da parede dos vasos sanguíneos) aumenta consideravelmente. Isso porque a aterosclerose é a resultante do reparo das lesões das artérias que são causadas pela hipertensão.
O propósito é explicar, de maneira simples, porém técnica conceitos que podem elucidar o porque a resistência insulínica e o diabetes são a raiz das principais doenças da humanidade, impactando sua qualidade de vida de forma desastrosa.
Seu tratamento depende de sua mudança de estilo de vida, dieta e exercício.
A revolução que você deseja em sua saúde está em suas mãos, você só precisa aprender o que e como fazer.
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]]>O post O que é e para que serve a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC)? apareceu primeiro em CEDM - Centro de Estudos da Dor e do Movimento | Agende sua consulta!.
]]>A TCC privilegia o aqui e o agora, o que de fato está acontecendo no momento presente do paciente. É claro que não se deixa de levar em consideração o seu passado, somente não é o ponto central para a realização da mudança de comportamento. Além disso, é uma psicoterapia estruturada, ou seja, existe um formato a ser seguido na sessão e que depende tanto do terapeuta quanto do paciente.
Atualmente a TCC é a terapia que têm mais evidências que mostram a sua eficácia e é o padrão ouro de tratamento para os mais diversos tratamentos na área da saúde mental, como a ansiedade e a depressão, desdobramentos comuns nos pacientes que possuem dores crônicas.
De uma maneira simplista, o acompanhamento psicológico baseado em TCC é realizado em sessões que se investigam principalmente os pensamentos do paciente e como isso afetam suas emoções e consequentemente seus comportamentos. Para que ocorra a mudança de comportamento é preciso que primeiro seus pensamentos se modifiquem, em um processo que se chama Reestruturação Cognitiva. Mas isso é papo para um próximo post.
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